Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

NICANOR GONZALEZ

( Cuba )

 

(1843 – 1898)

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

ARIAS DE LA CANA, Fredo, org.   Estudio protoidiomático.  Poesia cubana  - Portada:    Dos mujeres, de Victor Manuel García Valdés.  México:  Frente de Afirmación          Hispánica, 2021.  28 p.  
Ex. doação do livreiro Brito - DF

 

       ¡OLVIDAR!
(fragmento)

¡Oh!, y el recuerdo insomne permanece,
y mi tormento acrece,
y esa pasión en mis entrañas arde
y me pecho devora,
con la primer sonrisa de la aurora,
con el postrer deliquio de la tarde.

Su imagen bella y pudorosa miro
si una azucena cándida, cual nieve
junto a mí esparce su perfume suave;
y trémulo de amor, lanzo un suspiro
cuando en la noche misteriosa y grave
el céfiro sus ojos besa leve.

En el remanso del sereno lago,
que retrata la imagen de la luna,
meditando la veo en mis amores,
llorando una por una,
mientras deshoja campesinas flores,
las memorias que fueran dulce halago
en días de más próspera fortuna.

Cuando de su belleza haciendo alarde,
vagan la mariposas en los prados,
en esas mustias horas de la tarde
en que el aura dormita en los collados,
recuerdo con el alma entristecida,
aquellos días tranquilos,
idos a no tomar, cual áureos sueños,
en que aquellas pupilas fulgurantes,
a través de sus párpados sedeños
besos de luz me daban abrasantes.
Así, a través de los sombrosos tilos,
o de algún mustio sauce,
hasta el fondo del río,
que trémulo en su cauce
se lamenta con dulce murmurio,
lleva el nocturno astro
su misteriosa lumbre de alabastro.

Cuando insomne la ardiente fantasía
de visiones sin fin la mente puebla
en las tétricas horas del desvelo,
antes que surja el luminar del día
del matinal crepúsculo en la niebla,
creo ver su seráfica impura,
y en alas de mi amor subir al cielo.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

       OLVIDAR!
(fragmento)

Oh!, e a lembrança insone permanece,
e me tormento aumenta,
e essa paixão em minhas entranhas arde
e meu peito devora,
com o primeiro sorrir da aurora,
com o posterior torpor da tarde.

Sua imagem bela e recatada vejo
se uma lírio cândido, como a neve
junto a mim espalha seu perfume suave;
e trêmulo de amor, lanço um suspiro
quando na noite misteriosa grave
o céfiro de seus olhos beija levemente.

No remanso do sereno lago,
que reflete a imagem da lua,
meditando vejo-a em meus amores,
chorando uma a uma,
enquanto desfolha flores camponesas,
as memórias que eram uma bajulação
em dias da mais próspera sorte.

Quando de sua beleza fazendo alarde,
vagam as borboletas nos prados,
nessas murchas horas da tarde
em que a aura dormita nas colinas,
recordo com a alma entristecida,
aqueles dias tranquilos,
idos a não tomar, como áureos sonhos,
em que aquelas pupilas fulgurantes,
através de suas pálpebras sedentos
beijos de luz me pareciam abrasantes.
Assim, através de sombrias tílias,
ou de algum murcho tubérculo,
até o fundo do rio,
que trêmulo em seu leito
lamenta com doce murmúrio,
leva o noturno astro
seu misterioso lume de alabastro.

Quando insone a ardente fantasia
de visões sem fim a mente povoa
nas tétricas horas do desvelo,
antes que surja o luminar do dia
do matinal crepúsculo na névoa,
creio ver sua seráfica impura,
e nas asas de meu amor subir ao céu.

 

*

VEJA e LEIA outros poetas de CUBA em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/cuba/cuba.html

 

Página publicada em fevereiro de 2023


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar